A semana de Copa do Brasil sumiu em meio a informação de a Seleção Brasileira de futebol passaria a utilizar como segunda camisa com a cor vermelha. A jogada de marketing é genial, pois, num país dividido e a queda de vendas de camisas, a opção de escolher uma cor que demonstra as preferências de um outro grupo, é obvio que as vendas serão alavancadas.
É válido ressaltar que o estatuto da CBF – Confederação Brasileira de Futebol veda outras cores em seus uniformes de linha, ou seja, pela lei, o Brasil joga de amarelo ou de azul, em competições oficiais.
Na quarta-feira, 29, a própria confederação emitiu nota sobre o tema. “A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) esclarece que as imagens divulgadas recentemente de supostos uniformes da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026 não são oficiais.
Nem a CBF e nem a Nike divulgaram formalmente detalhes sobre a nova linha da Seleção.
A entidade reafirma o compromisso com seu estatuto (os padrões nas cores amarelo tradicional e azul serão mantidos) e informa que a nova coleção de uniformes para o Mundial ainda será definida em conjunto com a Nike”, destaca a nota.
O Brasil poderia sim, adotar um uniforme preto, como já o fez, em partida que ressaltou contra o racismo. Imaginem, um país que teve Pelé, e em campo tem Vinicius Jr, qual seria a repercussão positiva. Mas, de fato, nem preto e nem vermelho, por enquanto podem.
Lembremos que a Holanda tem o laranja como cor principal e na sua bandeira não tem essa cor. A Itália também utiliza o azul, e sua bandeira também não tem. A Alemanha, de verde, também não demonstra seu vínculo com a bandeira, porém, todas essas cores representam algo histórico e marcante.
A camisa azul do Brasil é um símbolo de vitória (fomos campeões com ela em 1.958), de simbologias nacionais e de tradição. Sumir com ela é apagar uma parte dela.
Sobe – Bragantino – Início surpreendente no Brasileirão. Quatro vitorias seguidas.
Desce – Cruzeiro e Atlético-MG – A dupla está muito abaixo do que seus elencos podem propor.